domingo, 21 de julho de 2019

my (re)view: O Rei Leão (The Lion King) . 2019


Um dos mais adorados clássicos da Walt Disney Animation Studios volta ao grande ecrã da maneira mais improvável possível. A animação passa a ser real, ou melhor a parecer real e o mundo está a ter opiniões bastante diferenciadas, na sua maioria bastante negativas. Como grande fã do clássico de 1994, tendo o original feito parte daquilo que são memórias da minha infância não me importei nada com esta nova versão. Não é suposto o impacto ser o mesmo (e isso eu já sabia) o que importa é o cuidado e a espectacularidade e respeito com que esta história foi mais uma vez contada pelas mãos de John Favreau que já tinha feito um excelente trabalho, no live-action de Mowgli n'O Livro da Selva em 2016. Mal (ou bem) comparado que seja parece que estamos a assistir a um episódio do National Geographic tal não é a beleza visual que o filme nos apresenta. Os animais e os cenários estão tão bem conseguidos que por vezes dá para esquecer que tudo o que estamos a ver foi criado num pano verde! A importância de O Rei Leão passa muito por aquilo que transmite representando a grande viragem no cinema de animação no que toca ao conteúdo e quanto a isso aqui bate tudo certo e são poucas as partes que não foram contadas exactamente da mesma forma, mas penso que do que se poderá sentir mais falta são das partes mais "abonecadas" que aqui foram transformadas em acções e gestos de natureza animal. Mas se a ideia era dar uma roupagem real, isso faz todo o sentido. O impacto não é definitivamente o mesmo, mas a nostalgia faz realmente maravilhas. Não poderia terminar este texto sem mencionar os momentos magníficos que Timon e Pumba proporcionam. Afinal de contas eles sempre foram os meus preferido e aqui continuam a ser. Apesar de não conseguir ser a surpresa que foi da primeira vez (nunca poderia ser), considero que mais bonita homenagem não podia ter sido feita. Não percebo o porquê de tanto ódio.

Classificação final: 3,5/5

quarta-feira, 3 de julho de 2019

my (re)view: Toy Story 4 . 2019


Euzinha, nascida em 1990 não me lembro da minha infância sem Woody e Buzz Lightyear. A meio ano de fazer trinta anos continuo a vibrar com isto como se continuasse a ser aquela criança. Quarto filmes depois Toy Story permanece original e emotivo como se do primeiro filme se tratasse. Tudo apontava para que o final da saga tivesse ficado pelo terceiro segmento das aventuras destes nossos queridos brinquedos, mas a verdade é que no final deste penso se não poderá haver no futuro pelo menos mais uma sequela. Depois de Andy ter ido para a faculdade e ter dado os seus brinquedos a Bonnie, vemos agora Woody, Buzz e os restantes e bem conhecidos a viver com a menina que está prestes a ingressar na escola. Com todas as emoções que isso acarreta Woody vê-se na obrigação de tornar a vida de Bonnie na escola mais agradável, e tal como fez com Andy pretende dar uma mãozinha. Só que as coisas não correm tão bem como planeado. Cada criança é uma criança e Woody começa a perceber que nada voltará a ser do jeito que era com Andy. A nostalgia acaba por ser o ser maior factor e mais uma vez quer a história quer a animação é algo que a Pixar consegue executar em excelência. A atenção ao detalhe, as inúmeras peripécias, o humor, os novos personagens (os velhos também!!) e a forma brilhante como a emotividade do que um brinquedo significa para uma criança nas mais várias circunstâncias transporta-nos sempre para um lugar feliz de lembranças. Para além de ter um carinho muito especial pela Pixar, vê-los continuar a dar o devido valor a Woody e Buzz é muito bom. Os dois trazem memórias do que foi ser criança e atingir um nível de perfeição com tanta emotividade é algo incrível. No fundo eu já sabia que era quase impossível Toy Story 4 desapontar neste mundo, no infinito e mais além!!

Classificação final: 4,5/5