sábado, 26 de janeiro de 2019

my (re)view: Serenidade (Serenity)


Serenity, de Steven Knight

Bizarro é provavelmente a primeira palavra que me ocorre dizer sobre este filme. Bizarro porque não estamos à espera da quantidade de momentos insólitos a acontecer já para não falar do desfecho surreal da história que deita por terra todas as boas hipóteses do que se pensa que poderia acontecer. Tudo aponta para um filme de suspense envolvendo um possível homicídio, mas esta é afinal uma mistura de thriller sobre o mundo virtual com o plano espiritual sem narrativa estruturada a estes dois pontos. Apesar da incoerência dos factos e do espanto que as revelações que vão surgindo nos causam, ficamos na mesma interessados em saber até onde é que afinal vamos parar. Matthew McConaughey é uma dádiva para este filme onde a melhor coisa com que podemos contar é a sua presença e onde damos graças ao universo pelo tempo de ecrã de Anne Hathaway não ser muito - um ódiozinho de estimação meu, fechando os olhos à sua pessoa no Devil Wear's Prada! Uma história que tenta ter uma dimensão demasiado profunda utilizando artefactos desleixados, cheia de metáforas que perdem significado quando damos por nós a soltar pequenas gargalhadas perante alguma da estupidez dos acontecimentos.

Classificação final: 2 estrelas em 5.

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