Praticamente desde o inicio da sua carreira cinematográfica que Hugh Jackman é Wolverine. Vê-lo abandonar esse percurso é extremamente doloroso, sendo esta infelizmente última experiência de Jackman no papel, um dos mais interessantes e complexos personagens de BD de sempre. James Mangold realiza e co-escreve esta viagem com uma grandiosidade emocional quase nunca vista antes num filme do género.
Em 2029, o futuro não é assim tão diferente quanto imaginamos. O mundo continua tal e qual como o conhecemos, à excepção do número de mutantes existentes. Logan aka Wolverine (Hugh Jackman) ganha a vida como motorista no Texas, é agora uma figura muito mais amargurada do que aquela que nos acostumamos e aguenta o dia-a-dia a beber para atenuar a dor dos tormentos do passado. Apesar de viver uma vida bastante discreta, ao lado do seu velho amigo de longa data Charles Xavier (Patrick Stewart), Logan é descoberto por Donald Pierce (Boyd Holbrook) um mercenário caçador de mutantes que procura Laura (Dafne Keen), uma jovem rapariga que partilha de habilidades semelhantes às de Logan, mesmo quando se acreditava que nenhum mutante havia nascido nos últimos vinte e cinco anos.