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Sou particularmente esquisita com o género do horror, existindo algum parametros cujos quais sou bastante picuinhas para que fique satisfeita com o resultado. Não são os filmes pelos quais procuro regularmente por novidades, mas pelas sujeitões do catalogo da Netflix a premissa de His House interessou-me particularmente associando-o aparentemente só pelo trailer a algum filme que perturba-se mais a nível psiclogico do que propriamente a nível de sustos e daqueles clichés habituais em que já sabemos sempre quando e como vão acontecer. His House conta a história de um casal de refugiados que fugiu da guerra no Sudão em busca de uma vida melhor no Reino Unido. Ambos estão a ter dificuldades de adaptação à nova vida, mas um mais que outro, estando disposto a enfrentar as consequências de um trauma do passado. As óptimas interpretações de ambos os protagonistas fazem muito pelo sucesso do filme, mas também o ambiente que é criado em torno dos mistérios desta história onde o drama dos refugiados muito presente hoje em dia tem bastante impacto naquilo que o filme pretende transmitir enquanto mensagem. Desafios sociais e psicologicos misturam-se muito bem com os elementos de horror aqui aplicados relacionados com questões tribais e do sobrenatural com uma história sólida e suficientemente perturbadora para mexer connosco. É algo fresco e feito com qualidade suficiente para ficarmos de olhos postos em Remi Weekes, o realizador. Para os que possam ter dúvidas, vale a pena dar uma espreitadela.
Classificação final: 4/5 estrelas.