segunda-feira, 17 de julho de 2017

Crítica: Baywatch: Marés Vivas (Baywatch) . 2017


Não posso mentir, ver um filme com o Dwayne Johnson está a tornar-se um serissímo guilty pleasure! O tipo tem carisma, e não é à toa que é um dos mais bem pagos do momento. Baywatch: Marés Vivas é daqueles casos em que fazer um filme sobre o tema era estritamente desnecessário, mas que já se sabe que vai facturar milhões. Basicamente, aqui estamos perante uma compilação gigante de episódios da série de sucesso dos anos 90 com o mesmo nome, com momentos de pura parvoíce de fácil gargalhada, mas de ficam um pouco à quem da originalidade, colocando-se no mesmo patamar que muitas outras que temos visto ultimamente.

O tenente Mitch Buchannon (Dwayne Johnson) e a sua equipa de nadadoras salvadoras, Stephanie Holden (Ilfenesh Hadera) e C. J. Parker (Kelly Rohrbach) vigiam e protegem as praias da Flórida criando uma divisão de elite intitulada de Baywatch. Quando uns pequenos sacos de droga começam a aparecer na posse dos frequentadores da praia, Mitch começa a investigar o que o leva até à empresária de sucesso na área, Victoria Leeds (Priyanka Chopra). Prontos a prestar provas para entrar para a equipa estão a surfista Summer (Alexandra Daddario), o nerd gorducho Ronnie (Jon Bass) e o campeão olímpico Matt Brody (Zac Efron), que apenas se prestou a provas por estar sob um acordo de trabalho comunitário. Juntos vão tentar desmantelar a rede de tráfico de drogas na área que começa a provocar insegurança e a ameaçar o bem estar em toda a costa.


É sempre injusto quando sabemos que até nos divertimos a ver um filme, mas somos obrigados a dar uma nota negativa... Se por um lado cumpre o objectivo de fazer rir como comédia que é, independentemente da forma como consegue isso, por outro as piadas acabam por vezes sendo desleixadas, e exploradas já demasiadas vezes. A piada da coisa, parte mais pela maneira como quem lhes dá vida transforma tudo mais fácil de ser visionado. A maior parte das piadas fazem rir porque são extremamente parvas, não porque são inteligentes o suficiente para nos remeter a outras referencias ou situações. O aspecto mais positivo do filme é de facto Dwayne Johnson que com Zac Efron cria uma boa dupla cheia de dinâmica, não fugindo muito do que ultimamente têm feito. Priyanka Chopra não é de todo uma má vilã, mas o estilo glamoroso à James Bond style acaba por não encaixar muito bem no resto de filme.

Lembro-me de ainda ver alguns episódios da série quando mais nova, mas de sempre ter a ideia de que não seria algo de grande qualidade, e tal como a série em que se inspira, o filme não passa apenas de uma demonstração de gente gira, que de substancia não contém muito. É mais um dos que se vê com o cérebro em modo off.

Classificação final: 2 estrelas em 5.
Data de Estreia: 20.07.2017

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