sexta-feira, 21 de junho de 2019

my (re)view: Rocketman . 2019


Depois da história de Freddy Mercury ter sido retratada nos cinemas o ano passado, este ano é a vez de outro grande astro da música mundial ver a sua vida contada no grande ecrã. Diferenças: um deles já falecido, outro não. Semelhanças: ambos foram realizados pela mesma pessoa. Quer dizer, Dexter Fletcher realiza por completo Rocketman, mas na altura em que Bryan Singer foi despedido depois de um escândalo sexual, foi ele que assumiu as rédeas de Bohemian Rhapsody, não tendo sido creditado por isso. Isto tudo para dizer o quê? Bem, Rocketman é tudo aquilo que Bohemian Rhapsody podia ter sido e não foi derivado a todas essas turbulências e outras coisas mais que ficaram como curiosidade para os interessados. Acredito que o facto de não haver pudor em contar detalhes de todo o tipo de natureza, sobre o bom e o mau que fizeram parte da vida passada de Elton John, dá-lhe uma grande honestidade tornando-se fiel e arrojado ou não fosse o seu protagonista da vida real assim mesmo. Contado de forma original, vamos ao longo do filme passando pelos momentos mais significantes da vida do cantor, onde obviamente as suas músicas entram e de forma bastante peculiar, inseridas num contexto de musical, proporcionando momentos muito entusiasmantes e bonitos de se ver. Este filme não teria sido nada sem a brilhante prestação de Taron Edgerton, que para além dos seus dotes de representação revelou ter dotes vocais surpreendentes tendo cantado todos os temas que vemos interpretados no filme. Isso não tira assim uns pontinhos ao Malik, humm?? Vamos lá ver se quando chegar a hora da verdade também não se esquecem de recompensar o rapaz nem que seja com uma nomeações. Ele merece! Para além de toda a emotividade o filme tem um bom feeling que passa mesmo para nós, e as suas duas horas de duração parecem não ser suficientes e queremos mais. Acho que não há nada melhor que isso.

Classificação final: 4,5 estrelas em 5.

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