terça-feira, 31 de março de 2020

my (re)view: Birds of Prey (and the Fantabulous Emancipation of One Harley Quinn) . 2020

imagem via variety.com
Derivado a situação dificil que o mundo atravessa, Birds of Prey chega até nós mais depressa do que seria esperado, bem mais cedo até do que provavelmente saíria das salas de cinema. Não é que se pudesse esperar muito deste stand-alone, mas a verdade é que até superou aquilo que estava à espera. Muita da sua força e alegria advém da fantástica performance de Margot Robbie neste papel que é mais desafiante do que possa parecer numa personagem que mistura loucura e diversão mas com uma enorme componente emocional onde a abordagem da doença mental aparece de forma sublimilar. É Harley Quinn que narra a história que temporalmente se passa num cenário pós Suicide Squad (2016) onde a sua relação com Joker terminou e é hora de mostrar o que vale sozinha sem o rótulo de namorada do assassino mais louco de Gotham. Para sobreviver Quinn junta-se a um dos maiores vilões de Gotham, Roman Sionis (Ewan McGregor) mas as coisas descontrolam-se um pouco, ou não fosse ela assim mesmo. A loucura de Harley Quinn é absolutamente bem transportada para dentro deste filme, onde todo o ambiente louco nos remete para as caracteristicas desta personagem da DC Comics, onde a timeline é ela também diferente, as cenas de acção bem coreografadas e a banda sonora a condizer com os momentos. Fica a faltar apenas um background mais coeso das personagens secundárias e também uma maior solidez na narrativa contendo pormenores pouco desenvolvidos. Resta-nos apreciar a loucura de Harley Quinn fabulásticamente interpretada pela talentosíssima Margot Robbie. Podia ser melhor, mas caramba diverte muito!

Classificação: 3/5 estrelas.

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