terça-feira, 18 de novembro de 2014

Crítica: Autómato (Automata) 2014


Mais do mesmo, Robots vs Humanos. 

Autómato é mais um filme de ficção cientifica já visto vezes e vezes sem conta, onde robots ambicionam ser mais ameaçando aqueles que lhes deram a vida, os humanos.

Jacq Vaucan é um agente de uma corporação de Robots, que investiga casos de robots que se tornam agrevissos para com os seus proprietários violando assim um protocolo para eles criado pelos humanos. Ao investigar um dos casos Jacq descobre algo que poderá ter grandes consequências no futuro da humanidade. 

No inicio, o "feeling" misterioso no ar suscita em nós interesse e curiosidade em querer saber mais, mas essa curiosidade vai decrescendo ao longo do filme, e chegamos a um ponto que damos por nós a pensar quando é que irá acabar.

Visualmente é muito interessante, mostrando um apelativo e envolvente cenário pós-apocaliptico. Antonio Banderas consegue ter um papel interessante na história. Ele é um homem que lida com imensos dilemas morais e o seu personagem é o que dá mais profundidade à história. Tirando a sua personagem, todas as outras não têm carisma nem capacidade de causar qualquer importante impacto no espectador. 

O filme tenta abordar importantes questões a cerca da moralidade de cada um, mas afinal de contas acaba não demonstrando grande importância ao tema, pois existem imensas coisas que ficam por explicar e situações que simplesmente não fazem sentido.

Autómato tinha todo o potencial para ser um bom filme, explorando melhor todo o conceito, mas que acaba por se perder e irá certamente cair rapidamente no esquecimento.






Classificação final: 2 estrelas em 5.

Sem comentários:

Enviar um comentário