quinta-feira, 24 de julho de 2014

Crítica: Juno (2007)


Juno, do realizador Jason Reitman (Up in the AirYoung Adult), não é só mais um daqueles filmes sobre erros da adolescência ou sobre gravidez indesejada, é acima de tudo um filme sobre maturidade que foge a todos os clichés habituais de todos os filmes do género.

Juno tem 16 anos e é uma adolescente muito confiante e de bem com a vida. Tenta sempre aceitar tudo na vida com naturalidade e não fugiu à risca quando descobre que esta gravida. Rapidamente arranja uma solução e estando perfeitamente segura de que não esta preparada para ser mãe procura um casal para adoptar a sua futura criança. Mas depressa Juno descobre que tudo o que envolve uma gravidez, tanto fisicamente com psicologicamente, não é assim tão fácil.

A melhor coisa que este filme tem é talvez o facto de nós pensarmos que ele nos está a levar para um certo caminho e afinal tudo o que acontece não é bem aquilo que estamos à espera. Fugindo aos clichés habituais, acaba por se tornar um filme honesto, que aceita as decisões dos personagens sem exigir que sejam julgados pelas escolhas que fazem.

A performance de Ellen Page, que interpreta Juno, é sem dúvida fantástica! Muito natural e verdadeira, mas não só sentimos isso da sua parte mas também do resto do elenco.

No geral, Juno é um filme que com um tom sério consegue ser na mesma divertido, abordando questões essenciais da vida.





Classificação final: 4 estrelas em 5.

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