domingo, 22 de maio de 2016

Crítica: X-Men: Apocalipse (X-Men: Apocalypse) . 2016


Estamos apenas em Maio, e já vamos no quarto filme de super-heróis! Sim, parece que mais que nunca vieram para dominar o cartaz das salas de cinema ao longo do ano (basta olharmos para o calendário dos próximos anos), e garantem entretenimento a todo o tipo de publico. X-Men: Apocalipse é o terceiro lançamento da Marvel em 2016, e infelizmente o mais fraco desses.

Apocalypse (Oscar Isaac) é o primeiro e mais poderoso mutante de todos tempos. Depois de ter estado adormecido durante milhares de anos, procura agora uma nova equipa de poderosos mutantes para o acompanharem na tentativa de dominar o mundo. Esta nas mãos de Professor X (James McAvoy) e de alguns dos seus alunos porem fim aos ataques que poderão por em causa a humanidade, e instalar um regime de medo e revolta para com todos os mutantes do planeta. Com a ajuda de Raven (Jennifer Lawrence), X chegará até Magneto (Michael Fassbender) que depois de ter perdido a família, se prepara para juntar a Apocalypse, traindo mais uma vez a confiança daqueles que acreditam que existe algo de bom em si, e que o bem deve ser praticado sempre, mesmo que tudo indique para o contrário.

Pelas mãos de Matthew Vaughn em 2011, o franchising X-Men renascia de forma mais consistente com uma prequel que faria uma boa ponte de ligação para aquilo que Bryan Singer viria a mostrar em X-Men: Days of Future Past de 2014. Passado dois anos, dá-se literalmente o Apocalipse, nesta sequela com pouca inspiração ou originalidade, que se limita a repetir tudo aquilo que já nos havia mostrado, com uma quantidade enorme de clichés e um vilão imponente que estranhamente se revela fraco. O elenco é forte, mas tinha pouco com que trabalhar, pois todos os personagens se focam exactamente nas mesmas frustrações já anteriormente abordadas. Estamos perante um festin visual, cujo IMAX 3D faz realmente realçar ainda mais os seus competentes efeitos especiais, mas que devido à pouca relevância do seu enredo, se transforma num filme que não passa apenas disso. 

Defendo que estes filmes, podem ter potencial para ser muito mais do que experiências carregadas de acção, diversão e momentos descontraídos, mas quando num ano como o de 2016 nos proporciona um número elevado de filmes dentro do género é algo que acaba por se transformar numa dose excessiva, mesmo que contenham as suas diferenças dentro dos universos que se inserem. Mais dois ainda estão por vir (Suicide Squad da DC Comics e Doctor Strange também da Marvel) ficaremos à espera.

Classificação final: 2,5 estrelas em 5.
Data de estreia: 19.05.2016

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