Em 2012, a saga The Hunger Games, baseada nos best-sellers de Suzzane Collins chegava aos cinemas. Surpreendentemente mais inteligentes, sombrios e com mais conteúdo que as normais adaptações de literatura para jovens-adultos, a história chega agora ao fim, com um último filme bastante digno e satisfatório.
Agora que Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) é a líder da revolução que tomou conta de Panem, o Capitólio tem os seus dias contados. Katniss e os seus amigos rebeldes preparam-se para derrubar o President Snow (Donald Sutherland), arriscando as suas vidas, eles estão prestes a enfrentar todos os perigos que Snow lhes colocará no caminho, sempre com esperança e vontade de vencer na mente. No meio disto tudo Katniss continua a ter de lidar com os complicados sentimentos que nutre por Gale (Liam Hemsworth) e principalmente com Peeta (Josh Hutcherson), ainda perturbado com a captura e tortura por parte de Snow, no segundo filme Catching Fire.
Ao contrario do que estava à espera, o triângulo amoroso neste último filme, é um pouco mais desvalorizado, o que é bom, sendo introduzido apenas quando necessário. Todos os filmes sempre tiveram um conteúdo muito social e politico, com grande metáforas e elementos significativos e este não é diferente disso. Katniss Everdeen, é uma heroína e símbolo da revolta, um personagem vulnerável, mas ao mesmo tempo corajoso e determinado, alguém bem marcante graças à fantástica performance da fantástica Jennifer Lawrence, que põe sempre um pouco de magia em tudo o que toca. Muito do sucesso desta franquia se deve a ela e à emotividade que colocou neste papel. Cheio de acção e cenas intensas, a realização de Francis Lawrence continua a ser bastante sólida (encarregue da franquia desde Catching Fire) criando inúmeros momentos de claustrofobia perante a atmosfera alarmante que perdura do inicio ao fim.
Apesar de alguns senãos, e do pouco tempo dedicado a algumas das personagens The Hunger Games: A Revolta - Part 2 deixa assim a sua marca, com um final que bem podia ser mais triunfante e menos previsível - prestando também a sua homenagem ao falecido Philip Seymour Hoffman, neste que foi o seu ultimo filme - onde o sentimento de esperança por mundo melhor continua bem vincado, mas não tão surpreendente e tocante.
Classificação final: 3,5 estrelas em 5.
Data de Estreia: 19-11-2015
Agora que Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) é a líder da revolução que tomou conta de Panem, o Capitólio tem os seus dias contados. Katniss e os seus amigos rebeldes preparam-se para derrubar o President Snow (Donald Sutherland), arriscando as suas vidas, eles estão prestes a enfrentar todos os perigos que Snow lhes colocará no caminho, sempre com esperança e vontade de vencer na mente. No meio disto tudo Katniss continua a ter de lidar com os complicados sentimentos que nutre por Gale (Liam Hemsworth) e principalmente com Peeta (Josh Hutcherson), ainda perturbado com a captura e tortura por parte de Snow, no segundo filme Catching Fire.
Ao contrario do que estava à espera, o triângulo amoroso neste último filme, é um pouco mais desvalorizado, o que é bom, sendo introduzido apenas quando necessário. Todos os filmes sempre tiveram um conteúdo muito social e politico, com grande metáforas e elementos significativos e este não é diferente disso. Katniss Everdeen, é uma heroína e símbolo da revolta, um personagem vulnerável, mas ao mesmo tempo corajoso e determinado, alguém bem marcante graças à fantástica performance da fantástica Jennifer Lawrence, que põe sempre um pouco de magia em tudo o que toca. Muito do sucesso desta franquia se deve a ela e à emotividade que colocou neste papel. Cheio de acção e cenas intensas, a realização de Francis Lawrence continua a ser bastante sólida (encarregue da franquia desde Catching Fire) criando inúmeros momentos de claustrofobia perante a atmosfera alarmante que perdura do inicio ao fim.
Apesar de alguns senãos, e do pouco tempo dedicado a algumas das personagens The Hunger Games: A Revolta - Part 2 deixa assim a sua marca, com um final que bem podia ser mais triunfante e menos previsível - prestando também a sua homenagem ao falecido Philip Seymour Hoffman, neste que foi o seu ultimo filme - onde o sentimento de esperança por mundo melhor continua bem vincado, mas não tão surpreendente e tocante.
Classificação final: 3,5 estrelas em 5.
Data de Estreia: 19-11-2015
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarPor acaso fiquei bastante desiludida com o filme. Achei desnecessário dividirem o terceiro em três partes, porque deu-me a ideia de que arrastaram a história para a tornarem mais pobre em todos os níveis. Seja no climax que para mim foi inexistente, pelas performances todas muito descontextualizadas ou subjugadas à JLaw, para não falar nas plot holes completamente desnecessárias uma vez que a complexidade do franchising não era assim tão grande. E era esse mesmo aspecto que valorizava no primeiro filme e no segundo ainda, ter sido honesto no que diz respeito às suas pretensões como bb sem deixar de primar pelo entretenimento, suspense, ação e emoções. Mas o que mais piorou tudo foi o final totalmente cliché e desajustado, a química entre as duas personagens parecia zero, tão forçado que foi cómico dum ponto de vista negativo. Sempre achei que seria arranjada aquela paixão repentina, mas os argumentistas apostaram, com base nos livros, em manter como verdadeira e isso no ecrã devido principalmente à escolha de elenco não foi possível. Contudo, é sempre bom assistir ao fim de uma saga, que teve até ao terceiro alguma qualidade e nos entreteve qb na sala e algumas mensagens sobre o comportamento humano contemporâneo e/ou futurista. Mas pronto, deixo também aqui a minha crítica: http://www.cinemaschallenge.com/2015/11/critica-hunger-games-mockingjay-part-2.html
ResponderEliminarGostei de ter a tua embora não concorde com alguns aspectos referidos.
Vou acrescentar-te à minha blogroll.
Bons filmes,
www.cinemaschallenge.com
Obrigada. Já tinha passado pelo Cinema's Challenge para ler a tua, e gostei do que li, visto que conseguiste olhar para o filme de forma diferente da minha. Depois de ter escrito a minha opinião e ter reflectido um pouco mais sobre o filme, confesso que também acho que muita coisa poderia ter tomado outro rumo, mas talvez aquele encantamento todo em torno da JLaw faça com que o filme tenha um brilho especial e daí não me ter entediado e ter achado que continuou a manter aquela atmosfera intensa dos outros filmes. Também acho que este terceiro filme era completamente desnecessário (mas esta moda de dividir o último livro em dois veio para ficar) e o final foi muito apressado e previsível, que acabou por ser o que me desiludiu mais. Talvez numa próxima visualização (quem sabe) poderei olhar para ele de outra forma. O meu preferido continua a ser sem dúvida o Catching Fire.
Eliminar(Obrigada! A ver se trato de colocar uma blogroll aqui no meu!)