sábado, 10 de maio de 2014

Crítica: Dom Hemingway (2013)


Tinha altas expectativas para este filme e acabou por ser uma decepção.

Dom Hemingway, o personagem que também dá nome ao filme, é um arrombador de cofres e passou 12 anos na prisão. Após ser libertado, ele vai ao encontro de algo que lhe foi prometido em troca do favor de manter a boca fechada durante todos aqueles anos na prisão.

Algumas coisas na minha opinião não funcionam neste filme. Os personagens não são desenvolvidos o suficiente. Em alguns momentos não consegui entender se o que estava a ver era suposto ser engraçado ou não. Existem alguns filmes em que momentos "parvos" podem ser brilhantes (quando digo parvos refiro-me a cenas de humor ridicularizadas que espontaneamente nos fazem rir) e penso que deveria ser o caso pretendido, mas para mim acho que não funcionou bem. Outra coisa que me incomodou foi a relação entre Dom e sua filha. Este lado é suposto ser a virada emocional nesta história, a importância da sua tentativa de redenção por tudo que fez de mal na vida, mas é muito mal explorada e não é dado muito tempo de filme a esse aspecto.

Jude Law teve um desempenho absolutamente fantástico! A maneira como ele fala, anda, age e a sua transformação física são fantásticas para o que é necessário neste tipo de papel. Ele é definitivamente a melhor parte do filme! Eu não sei porque, mas quando eu era mais nova costumava pensar que Jude Law era apenas mais uma cara bonita entre muito no mundo do Cinema e nada mais. Mas ultimamente olho para ele de forma diferente. Espero que continue com grandes actuações como esta.

Em suma, Dom Hemingway tem mais estilo do que substância. Tive alguma dificuldade sobre que classificação daria a este filme. Resolvi dar-lhe três estrelas e são quase todas atribuídas num todo pelo desempenho de Jude Law. Acho que este filme vale a pena ver só pelo seu incrível desempenho.







Classificação final: 3 estrelas em 5.

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