terça-feira, 11 de agosto de 2015

Crítica: O Segredo de Brokeback Mountain (Brokeback Mountain) . 2005


Review presente na edição nº40 (Verão) da 

Dotado de uma grande sensibilidade e emoção Brokeback Mountain surpreendeu a crítica e o público em 2005, quando retractou o drama romântico sobre um amor impossível entre dois homens cowboys da região do Oeste Americano, entre 1963 e 1981. O realizador Ang Lee, vencia assim o seu primeiro Oscar de Melhor Realizador com o romance que ainda hoje mantêm lugar no top 10 dos dramas românticos de melhor bilheteira de todos os tempos.

Jack (Jake Gyllenhaal) e Ennis (Heath Ledger) conhecem-se em 1963, enquanto trabalham juntos durante o Verão na vigia de ovelhas, na fictícia montanha de Brokeback, no estado de Wyoming. Entre eles nasce de imediato um forte e complexo relacionamento emocional e sexual que se mantêm ao longo de 18 anos. Ambos vivem um intenso amor proibido, e visto que têm outras vidas para além dos bons momentos que passam em Brokeback, as famílias conservadoras e as memórias que os atormentam não serão fáceis de lidar, vivendo em constante ansiedade, divididos entre o que os faz serem felizes e o que a sociedade é capaz de aceitar. As alegrias e as tristezas destes dois homens são representadas com grande honestidade, quase que de forma lírica e é impossível não ficar comovido com as suas histórias.

O grande saudoso Heath Ledger e o fantástico Jake Gyllenhaal dão aqui duas das suas melhores performances de sempre em filmes do género, algo por que serão certamente lembrados. Em papéis secundários Michelle Williams e Anne Hathaway também contribuem muito para o sucesso da história.

Este é um bom exemplo do poder que o cinema pode ter, sendo capaz de nos proporcionar uma grande experiência, quase como se tivéssemos lado a lado com os personagens durante toda a sua jornada.

Classificação final: 5 estrelas em 5.

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