domingo, 9 de agosto de 2015

Crítica: Os Descendentes (The Descendants) . 2011


Review presente na edição nº40 (Verão) da 

O Havai costuma ser o cenário perfeito para aventuras de Verão, onde o clima quente e afectuoso cai bem, onde coisas harmoniosas e aprazíveis estão sempre a acontecer. O que é certo é que este pensamento é totalmente contrariado neste The Descendants de Alexander Payne.

O advogado Matt King (George Clooney), descendente de uma das mais importantes famílias do Havai encontra-se naquela que será provavelmente a pior altura da sua vida. Com a esposa em coma, depois de ter tido um acidente de barco, Matt terá agora de lidar sozinho com as suas duas filhas (Shailene Woodley e Amara Miller), uma ainda pequena e outra adolescente em constante rebeldia. Para piorar ainda mais as coisas, os primos pressionam-no a vender terras da família sob ameaça de penas futuras por parte do estado, e já depois do acidente da esposa, descobre que esta mantinha um caso amoroso com outro homem. Com uma série de coisas complicadas a acontecer, Matt vê-se perante uma quantidade de decisões e resoluções que o farão repensar na sua vida enquanto homem, marido e pai, naquela que será uma bonita jornada sobre crescimento interior e conexão entre pai e filhas perante a pior das situações.

George Clooney tem uma química incrível com Shailene Woodley e Amara Miller algo que torna o filme ainda mais especial. As performances de todos são fantásticas e o facto de os vermos numa situação tão vulnerável, faz com que nos preocupemos com os personagens a cada passo, como se de pessoas reais se tratassem. Autêntico e emocionalmente poderoso, o filme aborda temas e situações dolorosas, mas também divertidas onde os personagens estabelecem empatia com o espectador desde o primeiro minuto.

Classificação final: 4,5 estrelas em 5.

Sem comentários:

Enviar um comentário