O conceito da juventude eterna é mais uma vez explorado no grande ecrã. Outro/Eu, de Tarsem Singh (Mirror Mirror, Immortals), é um thriller de ficção-cientifica que pretende analisar a ideia de uma mente saudável ser introduzida num corpo jovem. Infelizmente a má estrutura da narrativa e a predictabilidade da história fazem com que todos os momentos relevantes o tornem num filme vulgar.
Quando o milionário Damian Hayes (Ben Kingsley) é diagnosticado com um cancro terminal, encontra um cartão de uma misteriosa empresa que proporciona aos seus clientes a possibilidade de transferir a sua consciência para um corpo jovem (Ryan Reynolds) e perfeitamente saudável, através de um processo chamado "shedding" coordenado pelo professor Albright (Matthew Goode). Já a viver na sua nova pele, Damian começa a descobrir que afinal nem tudo é como pensava e cada vez mais detalhes e segredos sobre a sua nova condição são desvendados. O pior é que na tentativa de enveredar por caminhos mais filosóficos, coisas essenciais ficam a faltar, guiando a história por caminhos pouco originais e previsíveis que lhe tiram todo o suspense.
A falta de desenvolvimento e a pouca profundidade que é dada aos personagens, não causa grande emoção no espectador e a apesar de algum esforço por parte de Ryan Reynolds como protagonista, colocando emotividade no personagem, que por mais mal explorado que esteja, consegue transparecer os seus sentimentos, mas não os aspectos mais complexos do legado do homem no qual estaria na sua pele, algo que é totalmente desperdiçado também em grande parte, pelo argumento pouco inteligente. Aspectos mais detalhados deveriam ter sido esmiuçados, e visto que Damian se trata de um homem da alta sociedade alguns maneirismos poderiam ter sido inseridos de forma perspicaz. Quanto a cenas de acção vs conteúdo, a acção fica a ganhar muitos pontos e penso que isso não deveria ter sido de todo a prioridade.
Outro/Eu revela-se um filme descuidado e pobremente explorado que tinha tudo para ser bem melhor, se tivesse devidamente aproveitado um conceito, onde se pode afirmar que ainda haverá algumas ideias interessantes a ter em conta.
Classificação final: 2 estrelas em 5.
Data de Estreia: 20-08-2015
Quando o milionário Damian Hayes (Ben Kingsley) é diagnosticado com um cancro terminal, encontra um cartão de uma misteriosa empresa que proporciona aos seus clientes a possibilidade de transferir a sua consciência para um corpo jovem (Ryan Reynolds) e perfeitamente saudável, através de um processo chamado "shedding" coordenado pelo professor Albright (Matthew Goode). Já a viver na sua nova pele, Damian começa a descobrir que afinal nem tudo é como pensava e cada vez mais detalhes e segredos sobre a sua nova condição são desvendados. O pior é que na tentativa de enveredar por caminhos mais filosóficos, coisas essenciais ficam a faltar, guiando a história por caminhos pouco originais e previsíveis que lhe tiram todo o suspense.
A falta de desenvolvimento e a pouca profundidade que é dada aos personagens, não causa grande emoção no espectador e a apesar de algum esforço por parte de Ryan Reynolds como protagonista, colocando emotividade no personagem, que por mais mal explorado que esteja, consegue transparecer os seus sentimentos, mas não os aspectos mais complexos do legado do homem no qual estaria na sua pele, algo que é totalmente desperdiçado também em grande parte, pelo argumento pouco inteligente. Aspectos mais detalhados deveriam ter sido esmiuçados, e visto que Damian se trata de um homem da alta sociedade alguns maneirismos poderiam ter sido inseridos de forma perspicaz. Quanto a cenas de acção vs conteúdo, a acção fica a ganhar muitos pontos e penso que isso não deveria ter sido de todo a prioridade.
Outro/Eu revela-se um filme descuidado e pobremente explorado que tinha tudo para ser bem melhor, se tivesse devidamente aproveitado um conceito, onde se pode afirmar que ainda haverá algumas ideias interessantes a ter em conta.
Classificação final: 2 estrelas em 5.
Data de Estreia: 20-08-2015
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