Em 1976 o mundo conhecia o famoso Rocky. A história de preseverança de um jogador de boxe em Filadélfia. Sylvester Stallone era não só o protagonista mas também o argumentista da história, e à medida que os anos foram passando e a sua influencia foi crescendo cada vez mais. Entretanto 7 filmes sobre Rocky Balboa foram feitos e a personagem tem servido de inspiração não só para muitas pessoas que cresceram com os filmes, mas também algumas das suas cenas mais famosas reproduzidas e homenageadas noutros filmes. 39 anos depois do primeiro filme, chega a sequela Creed - O Legado de Rocky.
Adonis "Donnie" Johnson (Michael B. Jordan) teve uma infância conturbada, descarregando a imensa raiva para com adversidades da vida, em constantes lutas com outras crianças e adolescentes pelos refúgios de acolhimento pelos quais ia passando. O gosto pela luta está dentro de si, Donnie sente que esse será o único caminho a seguir e é no ringue que conseguirá ser absolutamente feliz. Filho de uma relação extra-conjugal do celebre personagem da saga, Apollo Creed (Carl Weathers), Donnie parte para Filadélfia na esperança de chegar até Rocky Balboa (Sylvester Stallone), um dos oponentes do seu pai nos tempos de glória de ambos. Mas Rocky tomou um rumo completamente diferente na vida e voltar ao boxe está longe dos seus planos. Cabe agora a Donnie a árdua tarefa de convencer Rocky a treina-lo, para que consiga entrar no mundo do boxe profissional.
Este é apenas o segundo trabalho de Ryan Coogler na realização (tendo sido muito elogiado na sua estreia com Fruitvale Station em 2013) e demonstra que sabe o que faz. Com um estilo de realização bastante dinâmico, que vai claramente buscar inspiração a alguns dos melhores do ramo, Coogler é capaz que nos fazer ficar colados ao ecrã desde o primeiro minuto. Com cenas de luta muito bem conseguidas (com especial destaque para uma espectacular cena de luta em plano sequencial) a intensidade e brutalidade dos acontecimentos é uma constante, conseguindo captar a essência e atmosfera dos outros filmes da saga. Michael B. Jordan tem em si a habilidade de nos fazer acreditar no seu personagem mas é Sylvester Stallone quem realmente brilha. Ele está de volta ao papel que o tornou conhecido no mundo do cinema, e agora melhor que nunca. Stallone mostra todo um lado vulnerável e sincero, com o peso da nostalgia à mistura. Esta é talvez a melhor performance da sua carreira e aqui prova que mais papeis do género lhe podem ser atribuídos, para além do papel de durão que é recorrente fazer.
Gostaria de ter visto menos clichés serem abordados, talvez mais detalhes sobre a vida de Donnie serem explorados, para além da sua enorme paixão pelo boxe, mas que apesar disso, é sem dúvida uma sequela competente. Será que haverá um oitavo filme na saga? Não sabemos. Mas é certo que este, nos deixa a desejar por mais.
Classificação final: 4 estrelas em 5.
Data de Estreia: 31-12-2015
Adonis "Donnie" Johnson (Michael B. Jordan) teve uma infância conturbada, descarregando a imensa raiva para com adversidades da vida, em constantes lutas com outras crianças e adolescentes pelos refúgios de acolhimento pelos quais ia passando. O gosto pela luta está dentro de si, Donnie sente que esse será o único caminho a seguir e é no ringue que conseguirá ser absolutamente feliz. Filho de uma relação extra-conjugal do celebre personagem da saga, Apollo Creed (Carl Weathers), Donnie parte para Filadélfia na esperança de chegar até Rocky Balboa (Sylvester Stallone), um dos oponentes do seu pai nos tempos de glória de ambos. Mas Rocky tomou um rumo completamente diferente na vida e voltar ao boxe está longe dos seus planos. Cabe agora a Donnie a árdua tarefa de convencer Rocky a treina-lo, para que consiga entrar no mundo do boxe profissional.
Este é apenas o segundo trabalho de Ryan Coogler na realização (tendo sido muito elogiado na sua estreia com Fruitvale Station em 2013) e demonstra que sabe o que faz. Com um estilo de realização bastante dinâmico, que vai claramente buscar inspiração a alguns dos melhores do ramo, Coogler é capaz que nos fazer ficar colados ao ecrã desde o primeiro minuto. Com cenas de luta muito bem conseguidas (com especial destaque para uma espectacular cena de luta em plano sequencial) a intensidade e brutalidade dos acontecimentos é uma constante, conseguindo captar a essência e atmosfera dos outros filmes da saga. Michael B. Jordan tem em si a habilidade de nos fazer acreditar no seu personagem mas é Sylvester Stallone quem realmente brilha. Ele está de volta ao papel que o tornou conhecido no mundo do cinema, e agora melhor que nunca. Stallone mostra todo um lado vulnerável e sincero, com o peso da nostalgia à mistura. Esta é talvez a melhor performance da sua carreira e aqui prova que mais papeis do género lhe podem ser atribuídos, para além do papel de durão que é recorrente fazer.
Gostaria de ter visto menos clichés serem abordados, talvez mais detalhes sobre a vida de Donnie serem explorados, para além da sua enorme paixão pelo boxe, mas que apesar disso, é sem dúvida uma sequela competente. Será que haverá um oitavo filme na saga? Não sabemos. Mas é certo que este, nos deixa a desejar por mais.
Classificação final: 4 estrelas em 5.
Data de Estreia: 31-12-2015
Boa crítica e grande filme. Abraço
ResponderEliminarMuito obrigada! :)
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