Ron Howard está de volta! Depois de alta velocidade em Rush, traz consigo a trágica aventura que está por detrás de um dos épicos mais conhecidos em todo o mundo, Moby Dick. Baseado no livro "In The Heart of the Sea", de Nathaniel Philbrick, No Coração do Mar retrata os eventos passados a bordo do baleeiro Essex e do seu naufrágio.
Os eventos são narrados no presente por Thomas Nickerson (Brendan Gleeson), o único sobrevivente vivo do naufrágio. Enquanto este conta os pormenores da sua trágica história a Herman Melville (Ben Whishaw), flashbacks da assombrosa viagem pelo pacifico são nos mostrados. Foi na altura que muito jovem, Thomas (nesta fase interpretado por Tom Holland) conheceu Owen Chase (Chris Hemsworth), um corajoso marinheiro forçado a obedecer às ordens do capitão George Pollard (Benjamin Walker), quando lhe havia sido prometido o comando na sua próxima viagem. Nenhum dos homens abordo estaria preparado para o terror que se avizinhava, naquela que seria para muitos deles, a última viagem em alto mar das suas vidas.
Com duas narrativas distintas, quem possa pensar que o filme se centra somente na caça às baleias engana-se. A história leva-nos até várias questões mais profundas do que apenas o dia-a-dia no mar e das temíveis baleias. Diferença entre estratos sociais e a força humana perante situações adversas tem um grande poder nesta história e as boas interpretações ajudam a dar vida a isso mesmo. Chris Hemsworth, demonstra aqui as suas qualidades como actor (e a sua transformação física é impressionante) assim como o jovem Tom Holland numa performance bastante delicada e emotiva. Os efeitos especiais estão bastante bem conseguidos, mas é quando toca ao desenvolvimento dos personagens que as coisas falham. A falta de profundidade nos personagens, causam uma certa fragilidade no enredo e as lutas contra o imponente e assustador monstro sabem a pouco.
No Coração do Mar poderá ser uma história sólida, mas fica longe de ser o conto memorável digno da amplitude e grandiosidade da história que outrora inspirou.
Os eventos são narrados no presente por Thomas Nickerson (Brendan Gleeson), o único sobrevivente vivo do naufrágio. Enquanto este conta os pormenores da sua trágica história a Herman Melville (Ben Whishaw), flashbacks da assombrosa viagem pelo pacifico são nos mostrados. Foi na altura que muito jovem, Thomas (nesta fase interpretado por Tom Holland) conheceu Owen Chase (Chris Hemsworth), um corajoso marinheiro forçado a obedecer às ordens do capitão George Pollard (Benjamin Walker), quando lhe havia sido prometido o comando na sua próxima viagem. Nenhum dos homens abordo estaria preparado para o terror que se avizinhava, naquela que seria para muitos deles, a última viagem em alto mar das suas vidas.
Com duas narrativas distintas, quem possa pensar que o filme se centra somente na caça às baleias engana-se. A história leva-nos até várias questões mais profundas do que apenas o dia-a-dia no mar e das temíveis baleias. Diferença entre estratos sociais e a força humana perante situações adversas tem um grande poder nesta história e as boas interpretações ajudam a dar vida a isso mesmo. Chris Hemsworth, demonstra aqui as suas qualidades como actor (e a sua transformação física é impressionante) assim como o jovem Tom Holland numa performance bastante delicada e emotiva. Os efeitos especiais estão bastante bem conseguidos, mas é quando toca ao desenvolvimento dos personagens que as coisas falham. A falta de profundidade nos personagens, causam uma certa fragilidade no enredo e as lutas contra o imponente e assustador monstro sabem a pouco.
No Coração do Mar poderá ser uma história sólida, mas fica longe de ser o conto memorável digno da amplitude e grandiosidade da história que outrora inspirou.
Classificação final: 3,5 estrelas em 5.
Data de Estreia: 10-12-2015
Eles dizem que o livro é muito, muito bom. Em suma, "In the heart of the sea" é um espetáculo visual muito interessante que recebe cenas específicas com força suficiente. Além disso, o filme também adiciona duas reflexões interessantes: em primeiro lugar, com Melville como eixo sobre o ato de escrever, sobre o medo de nossa própria incapacidade ea luta interna entre revelando e inventar, entre a transmissão da verdade e da captura da essência; ea segunda, sobre os interesses comerciais eternas e a tirania do dinheiro.
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