quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Crítica: Star Wars: Episódio VII - O Despertar da Força (Star Wars: Episode VII - The Force Awakens) . 2015


J. J. Abraams tinha um grande peso sobre os seus ombros. Para além de não ser nada fácil pegar numa trilogia com a carga pop que Star Wars tem, este sétimo episódio, não seria apenas realizado por si, mas também co-escrito. A esperança que J. J. Abraams fizesse renascer o espírito da trilogia original (episódios IV, V e VI) era elevada, e este filme teria obrigatoriamente a responsabilidade que isso acarreta.

Passado 10 anos do lançamento do último filme, Star Wars: O Despertar da Força, regressa com as caras bem familiares e outras novas cheias de carisma. A antiga Aliança Rebelde é agora a Resistência, que luta o Império da Primeira Ordem, liderado por Kylo Ren (Adam Driver). Quando Poe Dameron (Oscar Isaac), piloto da Resistência, é raptado pela Ordem, o seu droide BB-8, consegue fugir para o planeta árido de Jakku, onde conhece Rey (Daisy Ridley) que mais tarde formará equipa com Finn (John Boyega), um antigo stormtrooper. Quanto ao resto? Ficamos por aqui...


Reciclar o conceito antigo agrada aos fieis fãs da saga, misturado com o poder das desenvolvidas tecnologias que o tornam absolutamente fantástico em termos visuais e detentor de grandes e emocionantes cenas de acção. Um grande trabalho de interpretação por parte dos actores é algo essencial para transmitir a emoção necessária, capaz de criar uma ligação mais intima com o público. Daisy Ridley e John Boyega têm uma química incrível, provando que são dignos de ser uns bons novos protagonistas. Para ajudar nesta transição Han Solo (Harrison Ford) e Chewbacca (Peter Mayhew) marcam presença mais aventureiros que nunca e a Princesa Leia (Carrie Fisher) traz o espírito saudosista e sereno da Força. Para fazer companhia a BB-8, também estão de volta os absolutamente adoráveis droides R2D2 (Kenny Baker) e C3PO (Anthony Daniels), em conjunto com uma imensidão de criaturas novas que ajudam a dar mais cor e dinâmica. E Luke Skywalker (Mark Hamill) perguntam vocês? É a base fundamental de tudo isto, e uma das principais razões da grandiosidade e revelações deste novo episódio. Mas não só...

Os elementos soltos não são necessariamente maus, pois resultam de forma a deixarem espaço para a imaginação e chegamos ao fim do filme, com aquele brilho no olhos que faz com que a espera tenha sido bem merecida. Que venham mais!

Classificação final: 4,5 estrelas em 5.
Data de Estreia: 17-12-2015

6 comentários:

  1. Estava com algum receio do J. J. Abraams mas o homem esteve muitíssimo bem!

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    1. Ainda bem que gostaste :D Então e quanto à nota, este também leva 5 como os outros todos?

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    2. Sim, cinco estrelas como todos os outros.
      De um modo geral é melhor do que as prequelas e ligeiramente mais fraco do que os originais, mas tem ali uma espécie de plot hole no duelo de espadas que eu não achei grande piada, espero que num próximo filme/comic/livro/série expliquem melhor a coisa.

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    3. Vão explicar certamente. Aliás, está preparado para ser uma nova trilogia. Tenho pena é que o próximo já não seja realizado pelo J. J. Abrams, espero que isso não prejudique por acho que ele soube muito bem equilibrar o "novo" com a atmosfera original da saga. Para o ano temos o spinoff e em 2017 novo filme :D

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    4. Já não será o J.J? Hummm... Para ti, há alguém que conseguisse assumir o seu papel?

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    5. Sim, o J.J. Abrams já não fará mais nenhum Star Wars. Os próximos realizadores já estão confirmados. O Rian Johnson para o episódio VIII e o Colin Trevorrow para o episódio IX. Ambos já tem experiência no estilo Sci-Fi, portanto vamos esperar para ver. Até são capazes de se sair bem.

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