domingo, 21 de janeiro de 2018

my (re)view: Chama-me Pelo Teu Nome (Call Me by Your Name) . 2017


São experiências cinematográficas como Call Me by Your Name aquelas que fazem valer a pena este amor pela sétima arte. E tal como o amor pela arte, aqui vemos retratada a essência das relações e do encanto do primeiro amor, tal como as descobertas na adolescência ou a sedução pelo outro. Tal como Elio (interpretado pela extraordinária promessa que é Timothée Chalamet) se apaixona por Oliver (um Armie Hammer que aqui me fez acreditar finalmente que é muito mais que uma cara bonita), também nós nos vamos apaixonando por esta viagem pelo verão no norte da Itália, retrato de uma adolescência que representa muito mais do que a descoberta da sexualidade, ou do primeiro amor. Representa o que é o amor de verdade, independentemente da orientação sexual ou idade, ou até do tipo de relação entre indivíduos. Call Me by Your Name tem uma mensagem muito mais importante e poderosa do que alguma vez poderíamos pensar assim que começamos a ver o filme. Desde a banda sonora, aos detalhes visuais e beleza cinematográfica, Luca Guadagnino seduz através da lente da sua camera e emociona várias vezes deixando nos arrebatados pela simplicidade e veracidade do que estamos a ver, muito em parte pela capacidade que o elenco tem em transparecer isso (exemplo disso que não posso deixar de mencionar, é o discurso de Michael Stuhlbarg perto do final que deixa qualquer um com os olhos cheios de lágrimas). Acompanhamos a jornada de Elio com muita dedicação e vamos vivendo a seu lado de forma muito pessoal todos os seus sentimentos e frustrações.

Classificação final: 5 estrelas em 5.

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