Mais um filme de super-heróis sem grande relevância, mas que apela ao entretenimento. Patty Jenkins fez este ano com Wonder Woman, tudo aquilo que Zack Snyder foi incapaz de fazer por Man of Steel ou por Batman v Superman. Jenkins voltou a dar alma aos filmes da DC Comics, alma perdida desde os tempos de Nolan, ainda que num tom muito menos dark. Justice League consegue ser mais equilibrado, mais tolerável de se ver, com momentos bons, mas também com momentos maus e desnecessários que acabam por afirmar aquilo que continua a acontecer na maior parte dos casos quando falamos deste tipo de filmes.
Enquanto o mundo continua a recuperar da perda enorme de Super-Homem (Henry Cavill), cuja esperança de viver num mundo mais protegido foi totalmente devastada, cabe agora a Batman (Ben Affleck) e Wonder Woman (Gal Gadot) reunir uma equipa de super-heróis para resgatar três "mother boxes", caixas que contêm um poder maligno que pertencem a demónios, liderados por Steppenwolf (Ciarán Hinds) que tem o objectivo de provocar o apocalipse e dominar o planeta. Aos já conhecidos juntam-se Flash (Ezra Miller), Aquaman (Jason Momoa) e Cyborg (Ray Fisher).