terça-feira, 25 de abril de 2017

Crítica: Guardiões da Galáxia Vol.2 (Guardians of the Galaxy Vol.2) . 2017


Qual Avengers, qual quê!? Guardiões da Galáxia Vol. 2 é o melhor casting da Marvel! Mais uma vez, somos presenteados com um gang super cool e divertido, onde apesar de faltar uma narrativa fundamentada, se complementa através de personagens cheios de carisma, sequências de acção muito bem coreografadas e um forte lado humorístico que não deixa ninguém indiferente.

Na sequência de abertura passada nos anos 80, vemos Meredith Quill a viver um romance com o ser extraterrestre Ego (Kurt Russell), do qual resultara o nascimento de Peter Quill (Chris Pratt). Trinta e quatro anos depois, passados os eventos para derrubar Ronan the Accuser, voltamos a encontrar Star-Lord, Gamora (Zoe Saldana), Rocket Raccoon (Bradley Cooper), Baby Groot (Vin Diesel) e Drax (Dave Bautista) agora um grupo de renome, numa missão para a líder dos Sovereign (Elizabeth Debicki) em troca da posse de Nebula (Karen Gillan) irmã de Gamora. Quando Rocket decide roubar umas baterias aos Sovereign, estes acusam-nos de traição, retaliando imediatamente contra a nave dos Guardiões. Forçados a aterrar num planeta desconhecido, o grupo de amigos dá de caras com Ego que diz ser pai de Quill. Mas esta aparição inesperada provoca não só vários sentimentos em Quill, mas também no resto da equipa que estava longe de imaginar o perigo que estava a correr.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Crítica: Velocidade Furiosa 8 (The Fate of the Furious) . 2017


Pergunto-me porque é que continuo a ver isto. A verdade é que nem eu sei responder. A franquia Fast and Furious não tem, nem nunca teve pudor em definir as suas intenções e finalidade, mais uma vez, sem surpresas, estamos perante um show de acrobacias velozes que de credíveis têm pouco, despejadas num loop frenético que parece continuar a atrair mesmo aqueles que nem acham assim tanta piada a isto (yeah me!).

Na sequência de abertura em Havana, Dominic Toretto (Vin Diesel) e Letty (Michele Rodriguez) tem a tarefa de fazer os fãs matar saudades do verdadeiro espírito Fast and Furious dos primeiros filmes. Logo ali temos um vislumbre que em conjunto com as doses elevadas de entretenimento vai misturar-se o melodrama que irá trazer a grande carga emocional, nem sempre presente em filmes anteriores. Cipher (Charlize Theron) é a ciber terrorista que irá fazer não só uns quantos estragos pelo mundo, mas também atormentar a cabeça de Toretto, brincando com sentimentos da equipa e fazendo revelações ligadas ao passado mais recente. Hobbs (Dwayne Johnson) também está de volta assim como algumas caras familiares como Deckard (Jason Statham).

sábado, 8 de abril de 2017

Crítica: A Bela e o Monstro (Beauty and The Beast) . 2017


A cada anunciar de um novo remake da Disney, é sempre difícil imaginar os clássicos mais queridos da nossa infância a ser readaptados em obras live-action. Bill Condon conseguiu transportar a magia de A Bela e o Monstro de volta a 2017 e transforma-o numa autentica delicia, que demonstra mais uma vez o porquê de ser uma das mais belas e mais significativas histórias que a Disney já fez.

Este conto já todos sabemos de cor. Bella (Emma Watson) é uma jovem e ambiciosa rapariga, que vive numa pequena vila francesa com o seu pai Maurice (Kevin Kline). Numa das viagens de Maurice ao mercado da cidade mais próxima para vender pequenas caixas de música que constrói, ele e o seu cavalo Phillipe perdem-se na floresta e são capturados por um feroz Monstro (Dan Stevens). Ao ver o pai capturado pela terrível criatura, Bella decide trocar a liberdade do pai pela sua, num castelo medonho onde os objectos têm vida. Com o passar do tempo, apercebe-se que o Monstro é afinal um príncipe, que derivado ao seu feitio arrogante e presunçoso, se encontra amaldiçoado por uma bruxa, assim como os servos do seu castelo. Para quebrar o feitiço precisa de um verdadeiro amor que o faça voltar à fase humana ou então ficará com um aspecto aterrador o resto da sua vida.

domingo, 2 de abril de 2017

Crítica: Vida Inteligente (Life) . 2017


O Sci-fi nunca é um género fácil e Daniel Espinosa resolveu aventurar-se por caminhos apertados. Com um passado mais recente baseado em thrillers como Child 44 (2015), Safe House (2012) ou Easy Money (2010), Espinosa avança para algo mais ambicioso em termos visuais, mas não tanto no que toca a um bom argumento. Com um elenco sólido, mas uma história que não surpreende, Vida Inteligente não passa de uma ideia saturada, mas que incrivelmente nos agarra ao ecrã, mesmo quando já sabemos bem aquilo que nos espera.

A bordo da International Space Station, os seis membros da tripulação (Jake Gyllenhaal, Rebecca Ferguson, Ryan Reynolds, Hiroyuki Sanada, Ariyon Bakare e Olga Dihovichnaya) têm a missão de estudar amostras recolhidas em Marte. A ideia é verificar que realmente existirá vida extraterrestre, tal como analisar o seu desenvolvimento, comportamento e inteligência. Ao fim de poucos dias, a progressão de um pequeno organismo marciano é incrível e as suas características são bastantes similares à de qualquer ser humano. O entusiasmo acerca desta pesquisa é enorme e o pequeno ser é apelidado de Calvin, referido com afecto como se de um humano se tratasse, e o misticismo e encantamento por parte de todos transforma-se em algo extremamente perigoso, quando sem contar se apercebem que Calvin se prepara para atacar, ficando cada vez mais forte, cada vez que o faz. E até aqui, o filme até que era interessante...