E foi assim que o Mike perdeu toda a sua Magic! A sequela sobre o grupo de strippers masculinos de "XXL" só tem quase mesmo a duração, que poderia ser bem mais curta, tendo em conta o conteúdo que tem para nos dar. Desta vez realizado por Gregory Jacobs (assistente de realização de Steven Soderbergh há anos), o filme tenta seguir a linha do anterior, mas sem grande sucesso. Apesar de Soderbergh continuar associado ao filme como produtor e cinematografo (sob o pseudónimo de Peter Andrews) o filme é uma estranha mistura entre as suas características de realização e coisas que não percebemos bem o porquê de estarem enquadradas da maneira que estão. O enredo desinteressante e a falta de informação suficiente sobre a vida dos personagens durante estes três anos faz com que fique no ar uma certa insatisfação.
Sabemos perfeitamente qual o público alvo que o filme pretende atingir, mas a diferença daquilo que Steven Soderbergh fez com Magic Mike em 2012, e aquilo que vemos aqui consegue ser substancial. Enquanto a parte de entretenimento continua a funcionar na perfeição, Soderbergh mostrava-nos os bastidores da vida de um clube de strip de forma natural e efectiva, sem julgamentos e preconceitos. Homens que se despem para entreter senhoras (ou como os mesmos se intitulam no filme, não passando de male entertainers), ideia repetida vezes demais ao longo deste filme, como que querendo provar um ponto que já todos sabemos qual é.