O realizador espanhol Kike Maíllo vai apenas no seu segundo filme e já deixa marcas de um caminho promissor. Toro é um interessante thriller de acção, duro e cru, que para além de entreter sabe jogar com o lado emocional do espectador, colocando assim o cinema espanhol moderno ao nível daquilo que se faz por Hollywood.
Tudo começa com três gangsters, um assalto, uma perseguição, uma morte e uma detenção. Cinco anos se passaram e Toro (Mario Casas) está a cumprir uma pena de cinco anos de prisão, em regime externo, vivendo o dia-a-dia normal, mas obrigado a pernoitar na cadeia durante a noite. Decidido a abandonar o mundo do crime, optando por um estilo de vida digno, Toro tenta esquecer os tempos do crime ao comando do poderoso gangster Don Romano (José Sacristán), mas quando o seu irmão José Lopez (Luis Tosar) se encontra em perigo e a sua sobrinha é raptada, Toro vê-se na obrigação de voltar a enfrentar o passado, arriscando-se a perder tudo o que de bom alcançou. Sangue, vingança e diferentes emoções irão cruzar-se com ele e em apenas 48 horas tudo o que reconstruiu poderá ser posto em causa novamente.