quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Crítica: Perdido em Marte (The Martian) . 2015


Ridley Scott tem uma carreira feita de altos e baixos e depois de alguns dos seus últimos filmes não terem tido a melhor das recepções, The Martian era uma incógnita. Apesar do elenco de peso - coisa a que Scott já nos habituou - a história teria um quê de semelhante com algumas obras sci-fi que temos assistido, não há tão pouco tempo atrás. As imediatas parecenças com Gravity ou Interstellar fizeram com que as minhas expectativas não fossem as mais elevadas. E o resultado é surpreendente.

Durante uma missão arriscada em Marte, o astronauta Mark Watney (Matt Damon) é deixado para trás. Depois da sua presumível morte, a sua tripulação segue de imediato caminho para a Terra. Ele luta dia-a-dia pela sobrevivência na atmosfera de um planeta que não está preparado para o receber. Vamos observando o seu quotidiano, novas descobertas, experiências, frustrações, angústias mas também alegrias, enquanto vai tentando encontrar formas de entrar em contacto com outros. Ao descobrir sinais de que Watney poderá estar vivo, a NASA tenta arranjar um plano de salvamento antes que seja tarde demais.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Crítica: O Estagiário (The Intern) . 2015


Escrito e realizado pela bem conhecida Nancy Meyers, a mulher que deu vida a histórias como Father of the Bride, What Women Want, Something's Gotta Give ou mais recentemente It's Complicated, mantém-se bastante fiel ao tipo de narrativa e sentimentos a transmitir através das suas histórias. O Estagiário é mais um exemplo disso. Um filme simpático, com muito coração.

Jules Ostin (Anne Hathaway) é a fundadora de uma empresa de grande sucesso de venda de roupa online. Quando à sua revelia um amigo e colaborador no trabalho, a informa que a empresa faz parte de um programa de integração de estagiários sénior, a ideia não agrada a Jules. Ben Whittaker (Robert De Niro) de 70 anos, é o mais recente estagiário da empresa e é destacado para trabalhar directamente com Jules. Farto da rotina de reformado e muito entusiasmado com a ideia de se sentir útil novamente, Ben é adorado por todos, mas Jules não lhe acha lá grande piada. Ben começa involuntariamente e interferir na vida da empresa, mas também na vida pessoal de Jules e uma amizade inesperada acaba por acontecer.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Crítica: O Nosso Último Verão na Escócia (What We Did on Our Holiday) . 2014


É simplesmente impossível não apreciar uma adorável comédia britânica onde os principais protagonistas são três maravilhosas e perspicazes crianças, capazes de nos proporcionar hilariantes momentos ao longo de uma história um tanto ou quanto peculiar. O Nosso Último Verão na Escócia traz consigo um imenso charme e excêntricas situações.

Em Londres, Doug (David Tennant) e Abi (Rosamund Pike) são pais totalmente disfuncionais de três crianças muito inteligentes e curiosamente especiais. Para celebrar o 75º aniversário do avó Gordy (Billy Connolly) que se encontra doente, partem para a Escócia, onde este vive. Com o avó, vivem o tio controlador Gavin (Ben Miller), a esposa depressiva Margaret (Amelia Bullmore) e o seu filho aluado Kenneth (Lewis Davie). Visto que cada membro da família, não são pessoas propriamente fáceis de lidar, os segredos e mentiras entre todos são algo comum. Mas estas crianças serão capazes de dar, tanto uma boa lição aos adultos como proporcionar ao seu avó o melhor (e ao mesmo tempo o mais sinistro) dia de aniversário que já alguma vez teve!

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Crítica: Evereste (Everest) . 2015


"Baseado numa incrível história verídica", é o mote para esta trágica aventura que retrata os acontecimentos passados em 1996 no Monte Evereste, quando dois grupos de alpinistas tentaram chegar ao cume da montanha, tendo sofrido situações inesperadas, algumas que infelizmente os levaram à morte. Realizado por Baltasar Kormákur, Evereste é vertiginoso e triste ao mesmo tempo, onde a condição humana é posta à prova, apenas por pura adrenalina e prazer.

Uma história triunfal, inspiradora, sobre coragem e realização interior que é totalmente bem sucedida no que toca às performances, por parte de um elenco de luxo que não desilude. Apesar da pouca profundidade que é dada a todos eles - muito em parte por culpa de haver tantos personagens a explorar que seria impossível dar a mesma atenção a todos - a emotividade e naturalidade com que representam faz nos realmente acreditar nas suas convicções. Jason Clarke, Jake Gyllenhaal, Josh Brolin, John Hawkes, Michael Kelly, Emily Watson, Keira Knightley. Sam Worthington, Robin Wright entre outros, quer sejam os seus papeis mais pequenos ou de maior destaque, marcam as suas posições, não ofuscando ninguém, contribuindo para o envolvimento do público na acção.

sábado, 19 de setembro de 2015

Crítica: Homem Irracional (Irrational Man) . 2015


Chegou a esperada altura em que Woody Allen faz a sua visita anual ao grande ecrã. O realizador mais produtivo de Hollywood, com uma carreira no cinema desde 1965 mas que nos presenteia desde 1982 com um filme seu por ano, trás-nos desta vez a comédia/mistério Homem Irracional, onde mais uma vez explora a complexidade de uma mente prodigiosa, ao mesmo tempo tão ilógica.

Quando o professor de filosofia Abe Lucas (Joaquin Phoenix) chega ao campus da pequena Universidade de Braylin para dar umas aulas, os boatos sobre a sua vida pessoal e profissional são um facto. Este encontra-se perante uma intensa crise existencial, mas tudo começa a ficar mais animado, tentando redescobrir aos poucos uma nova resolução para a sua vida, quando começa a relacionar-se com Jill (Emma Stone) uma das suas alunas. O relacionamento entre os dois torna-se cada vez mais intenso, mas nem o agradável tempo livre que passa com Jill, nem as aventuras com a colega de trabalho (Parker Posey) o parecem animar. É então que mais tarde, surge a oportunidade perfeita para que consiga despertar de novo em si, vontade plena de viver e desfrutar a vida. O crime perfeito.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Crítica: O Outro Lado do Sexo (The Little Death) . 2014


O Outro Lado do Sexo, é uma comédia Australiana que (como o próprio título - em português - indica) fala sobre sexo, entrando na vida intima de vários casais, que nos vão sendo apresentados a pouco e pouco, relatando desde problemas que enfrentam a nível sexual, como alguns dos seus fetiches mais secretos.

Todos estamos familiarizados com o tipo de história onde todos os personagens se ligam de alguma forma, mas acaba por ser aí mesmo que a estrutura do filme falha. Há muita coisa a acontecer ao mesmo tempo e isso que faz com que facilmente comecemos a perder o interesse por algumas das personagens e seus problemas. Os cinco casais apresentados, tentam de alguma forma apimentar as suas vidas sexuais, mas à medida que a história vai avançando, mais vamos percebendo que o sexo talvez não seja o principal foco destes pequenos contos, mas sim coisas um pouco mais sérias e preocupantes, por detrás de cada um dos indivíduos.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Crítica: O Rosto da Inocência (The Face of an Angel) . 2014


Não há nada pior do que sentir que perdemos mais de uma hora e meia a ver algo que teria potencial para muito mais mas que ao invés disso, transforma qualquer tipo de mistério em torno da sua história numa enorme frustração! 

O Rosto da Inocência é baseado no caso verídico de Amanda Knox e do seu namorado Raffaele Sollecito, acusados de assassinar a jovem Meredith Kercher, com quem partilhavam um apartamento em Itália. Mas isto até parece que pouco ou nada terá a ver com o filme. A história passa o tempo todo a ser desviada das atenções do caso de policia para se focar nos problemas pessoais de um realizador de cinema (Daniel Brühl), que segue de perto todo o mediatismo do caso para mais tarde o transformar num grande filme de Hollywood. O que é mais triste acerca do filme, é que para puder compreender melhor o que vi, tive que pesquisar e ver alguns vídeos sobre o caso real, para que situações presentes no filme, me fizessem então sentido.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Crítica: Rio Perdido (Lost River) . 2014


Algures entre o neo-noir, o fantástico e o drama encontramos Rio Perdido, aquele tipo de filme que por vezes denominamos de estranho, mas que curiosamente consegue ser hipnotizante. Esta é a estreia do actor Ryan Gosling na realização (o argumento também é seu) e percebemos claramente quais as suas influências, nomeadamente algumas semelhanças com o cinema de Terrence Malick, mas sobretudo com Nicolas Winding Refn (com quem Gosling já trabalhou duas vezes, em Drive e Only God Forgives).

Rio Perdido é passado numa cidade quase fantasma, onde Billy (Christina Hendricks) vive com os dois filhos. Bones (Iain De Caestecker), o seu filho mais velho, tenta ajuda-la com o que pode, para não perderem a casa de família, visto que já tem três mensalidades da hipoteca e atraso. Quando Billy conhece um novo gerente do banco (Ben Mendelsohn), este oferece-lhe um novo e místico emprego onde lhe é garantido que pode começar a ganhar muito mais dinheiro. A forte vontade de Gosling em querer sempre mostrar um lado mais profundo e simbólico do que estamos a ver, pode tornar-se por vezes fora de contexto e confuso, mas ao mesmo tempo provoca um certo mistério e um lado poético que fascina.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Crítica: Love & Mercy . 2014


Entrando dentro da mente brilhante de um génio da música rock/pop americana. Love & Mercy é a grande homenagem a Brian Wilson, um dos membros dos lendários The Beach Boys, principal responsável pelo sucesso musical do grupo, tendo compondo letras e músicas que ainda hoje são consideradas grandes referências no panorama musical.

Em plena a ascensão do grupo, seguimos Paul Dano - interpretando Brian Wilson nos anos 60 - os seus rasgos de genialidade musical, as drogas, os fantasmas da sua infância e juventude, misturados com os ataques de pânico e vozes que ouvia dentro da cabeça. John Cusack - interpretando Brian Wilson nos anos 80 - um homem reprimido a um passado que poderia ter-se transformado num futuro ainda mais brilhante. Aqui diagnosticado com esquizofrenia paranóica, Wilson vivia como prisioneiro do seu ofensivo terapeuta (Paul Giamatti), que tinha o controlo total da sua vida. Mas como se costuma dizer, o amor cura tudo, e seria uma vendedora de carros (Elizabeth Banks) a peça mais importante para salvar Wilson.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Crítica: The Drop . 2014


Tom Hardy, James Gandolfini e um argumento de Dennis Lehane (responsável por histórias como Mystic River, Shutter Island ou Gone Baby Gone), o que se poderia querer mais? Michael R. Roskam realiza o crime/drama The Drop onde esquemas criminais, performances inteligentes e uma atmosfera fria e muito intensa, se reflectem num filme cheio de poder.

A história desenrola-se em Brooklyn - Nova Iorque, e gira em torno de um bar utilizado para lavagem de dinheiro. Bob (Tom Hardy) é o barman do Cousin Marv's Bar (James Gandolfini interpreta Marv, naquele que foi o seu último papel), local que se transforma num autentico banco, onde gangsters chechenos depositam grandes quantias de dinheiro. Um dia o bar é roubado, Bob e Marv têm em mãos a tarefa de recuperar o dinheiro. O que vem a seguir podemos imaginar. Seguindo caminhos que parecem ser óbvios, com boas reviravoltas dignas dos grandes filmes do género, existe equilíbrio entre cenas de bastante agressividade e cenas mais emotivas (exemplo disso, a personagem de Noomi Rapace  que trás um lado feminino bastante forte e ao mesmo tempo sensível).

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Crítica: Turbo Kid . 2015


Em 1997, num suposto futuro pós-apocalíptico, onde a água é o recurso mais poderoso, um órfão apelidado de The Kid (Munro Chambers), passa os seus dias a vaguear de bicicleta pela cidade tentando encontrar objectos de valor para que possam ser trocados por bens mais preciosos. Um dia dá de caras com uma jovem bem peculiar chamada Apple (Laurence Leboeuf), com quem começa a nutrir uma relação de afectividade, coisa que não sabe o que é desde que perdeu os seus pais. A cidade é liderada por Zeus (Michael Ironside), e as suas regras sempre prevalecem, mas a bravura e imaginação de The Kid irão leva-lo mais além, travando uma batalha épica e mudará para sempre a vida de todos os seres que habitam aquelas terras.

Claramente influenciado pelos anos 80, mistura elementos retro com o toque moderno que os recursos actuais do cinema lhe podem dar. A sua cinematografia é absolutamente deslumbrante e a atmosfera intrigante, num mundo onde cowboys, vilões desgovernados, dinossauros, robots e super poderes existem, todos bem acompanhados por uma banda sonora à la John Carpenter style. Há claramente algo de Max Rockatansky em The Kid, e a estrutura da história está definitivamente colada aquilo que George Miller fez nos Mad Max, mas conseguimos facilmente olhar para ele como uma forma vibrante, colorida e absolutamente louca de retratar um mundo semelhante a esse. O humor é usado em grande dose, e o gore em excesso, mas tudo sempre contribuindo para nossa diversão, chegando a satirizar, por vezes em exagero os particulares b-movies.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Crítica: True Story . 2015


É sempre interessante ver dois actores como Jonah Hill e James Franco fugir àquilo que por norma imaginamos quando pensamos nos seus nomes. É certo que já vimos estes dois interpretar papeis dramáticos no passado, mas visto que estão mais associados à comédia (mais Hill do que propriamente Franco) vê-los fazer algo menos animado e descontraído parece ser um bom desafio. True Story estreou este ano no Festival de Sundance pelas mãos de Rupert Goold e parecia ter tudo para surpreender. Afinal não passa de uma valente decepção.

Baseado no livro de memórias com o mesmo nome, True Story conta a história verídica do assassino Christian Longo (James Franco) acusado de matar a sua mulher e os seus três filhos, vindo mais tarde a fugir para o México, onde foi encontrado pelo FBI usando o nome de um jornalista do New York Times Michael Finkel (Jonah Hill). Depois de ter conhecido Longo e descoberto o porquê deste presumível assassino ter usado o seu nome, Finkel vê aqui a oportunidade da sua vida, acedendo a informações necessárias para poder escrever a "história da sua vida", mas a vontade de triunfar fez com que a sua ingenuidade o impedisse de ver o óbvio. Um filme que procura explorar a relação entre estes dois homens, mas infelizmente sempre de forma muito superficial.

domingo, 6 de setembro de 2015

Crítica: Welcome to Me . 2014


Kristen Wiig é uma das actrizes de comédia que mais gosto ver trabalhar hoje em dia, com a particularidade de saber escolher na sua maioria os filmes em que entra e não ter medo dos indies que por vezes se revelam mais sólidos do que filmes de grande orçamento.

Alice (Kristen Wiig) sofre de Transtorno de Personalidade Limítrofe - Borderline como é mais conhecida a doença, um transtorno mental que torna o doente emocionalmente instável, sofrendo variações de intensidade emocional muito facilmente o que se reflecte nos seus comportamentos diários e relacionamento com os outros - e acabou e ganhar a lotaria. Ela é obcecada com o mundo da televisão e com tanto dinheiro no bolso viu a oportunidade de pagar a um estúdio de tv, para ter o seu próprio talk show intitulado "Welcome to Me". Alice está a viver o seu sonho, considera-se a nova Oprah Winfrey, mas o facto de parado de tomar a medicação não irá ajuda-la nas decisões que toma e atitudes que pratica.

Crítica: Listen Up Philip . 2014


Philip (Jason Schwartzman) é um pretensioso escritor que  aguarda a publicação do seu novo romance. Egocêntrico e constantemente preocupado com os seus problemas existenciais, Philip encontra-se numa fase da vida em que se sente aborrecido e solitário. Para além disto ele terá de lidar com a conturbada relação com a actual namorada Ashley (Elizabeth Moss). Porém, no meio de toda esta fase complicada, ele conhece um dos seus ídolos, o famoso escritor Ike Zimmerman (Jonathan Pryce) que lhe oferece a sua casa de campo, para o ajudar a encontrar paz, pela busca de criatividade. Philip só não contava com a presença da filha de Zimmerman (Krysten Ritter) na casa, o que irá dificultar um pouco a sua estadia.

O realizador e argumentista Alex Ross Perry, opta por algo que é uma mistura entre o oldfashioned e o Woody Allen style, onde os personagens neuróticos e os seus problemas existênciais tomam as rédeas da trama, tornando-se fascinantes, não só pela boa escrita, mas também por culpa das óptimas performances do elenco de actores. Original na forma de realização, nos planos utilizados, cru mas ao mesmo tempo elegante e muitas vezes agressivo e irritante na forma como situações são apresentadas, mas sempre com uma genialidade própria e peculiaridade deliciosa.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Crítica: O Agente da U.N.C.L.E (The Man From U.N.C.L.E) . 2015


Guy Ritchie está de volta e em grande estilo com O Agente da U.N.C.L.E - baseado na série televisiva americana de 1964, com o mesmo nome - seguindo as aventuras de um grupo de agentes secretos cheios de estilo, uma atmosfera cheia de glamour, repleta de acção, muito humor e bastante diversão. 

A Guerra Fria é sempre um bom ponto de partida para um filme de espionagem e este não foge à regra, trazendo à memória o charme dos velhinhos filmes dentro do género. Dois agentes secretos, um americano da CIA (Henry Cavill) e outro soviético do KGB (Armie Hammer), vêem-se obrigados a trabalhar juntos, com a missão de travar uma organização de crime privada que se prepara para lançar uma bomba nuclear. Para chegar até lá, usam Gaby (Alicia Vikander), uma mecânica alemã cujo pai, cientista, é o principal envolvido na construção da bomba. Apesar de estar fortemente ligado à série de tv, utilizar exactamente as mesmas personagens, e certamente acabar por lhe prestar homenagem, o filme resulta perfeitamente para quem nunca a tenha visto, dando-lhe uma dimensão mais presente, dentro do estilo retro que mantém.

Crítica: Aloha . 2015


Aloha é a mais recente comédia romântica/drama do realizador e argumentista Cameron Crowe - responsável por filmes famosos como Jerry Maguire ou Almost Famous, pelo qual ganhou o Oscar de Melhor Argumento Original em 2001 - onde um elenco forte é totalmente desperdiçado num dos piores filmes da carreira do realizador.

Brian Gilcrest (Bradley Cooper), um militar destacado para o Havai para trabalhar com o seu antigo patrão, o agora milionário Carson Welch (Bill Murray, mas não se iludam porque o seu papel pouco destaque tem), envolvido num projecto de lançamento de um satélite. Brian reencontra a antiga namorada Tracy (Rachel McAdams) e conhece a Capitão Allison Ng (Emma Stone), destacada pela Força Aérea para o acompanhar em tudo o que precisar durante a sua estadia. Rapidamente percebemos que estaremos perante um triângulo amoroso, que será o destaque de uma história onde elementos pairam sobre o ar e nunca chegar a sem substanciais e concretos seja em que circunstância for.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Crítica: A Ovelha Choné: O Filme (Shaun the Sheep Movie) . 2015


Finalmente, a Ovelha Choné sai directamente do pequeno ecrã para o cinema, para uma aventura de maior escala, onde não falta diversão e muito coração! A Ovelha Choné: O Filme é tudo o que podemos esperar e algo mais... Realizado por Richard Starzak e Mark Burton, e produzida por um dos mais famosos estúdios de animação Stop Motion do mundo, a Aardman Animations, é impossível ficar indiferente a todos acontecimentos que torno desta ovelha de inteligência humana!

Shaun (Choné), o rebanho que sempre a acompanha e cão Bitzer partem para a grande cidade quando o Agricultor - por habitual traquinice de Shaun - vai lá parar, sofre um acidente e perde a memória. O Agricultor apenas mantém alguns flashbacks da sua vida, mas nada de muito concreto. É por isso que Shaun e os amigos deverão fazer tudo para trazer de volta o seu dono à quinta onde vivem. Enquanto muitas peripécias acontecem durante a visita forçada à cidade - nomeadamente a engraçada necessidade que um rebanho de ovelhas tem para passar despercebido perante os humanos - um trabalhador do Controlo de Animais vai fazer de tudo para lhes dificultar a vida.