sábado, 25 de agosto de 2018

my (re)view: Mission: Impossible - Fallout . 2018


Quando sai o primeiro Mission: Impossible em 1996 com Brian de Palma no comando e Tom Cruise a fazer as honras, penso que se estaria longe de imaginar que 22 anos depois a saga continuasse de pé e ainda com pernas para andar por mais uns bons anos. Cruise entrava assim na fase a que eu gosto de chamar "filmes à Tom Cruise" ficando cada vez mais conhecido o facto de não precisar de duplos para fazer todas as cenas de acção nos seus filmes, aspecto que dá todo um outro entusiasmo quando estamos a assistir a essas cenas. As missões de Ethan Hunt (Tom Cruise) e da sua equipa ao serviço do IMF (com Ving Rhames e Simon Pegg como secundários até agora mais recorrentes) tornaram-se um sucesso sendo um dos franchises que mais dinheiro já gerou nas bilheteiras a nível mundial. Com altos e baixos no que toca a qualidade, ao longo destas duas décadas, ninguém pode negar que a acção está sempre garantia, assim como a energia do cast e entrega de Tom Cruise parecem tomar contra de tudo o resto que poderia correr mal. Com a chegada de Mission: Impossible - Fallout realizado por Christopher McQuarrie, a fasquia rebenta e sendo este um dos melhores filmes de acção dos últimos anos, juntado-se a Mad Max: Fury Road, como mais uma das provas que os blockbusters podem ser de extrema qualidade contendo um bom equilíbrio no que toca a escrita vs parte técnica. As sequências de acção vão aumentando de intensidade à medida que o plot se vai desenvolvendo, enquanto ficamos com os nervos em franja! A sequência da perseguição de motociclo em Paris é algo espectacular assim como a de Kashmir na Índia envolvendo literalmente uma luta entre helicópteros. Humor e suspense são aqui bons aliados, juntando uma banda sonora perfeita que ajuda a entranhar o espírito frenético e intenso, saindo da sala a pensar como é que é possível um simples filme de acção mexer tanto connosco, permanecendo na memória tal é a perfeição na execução de muitas das cenas. Seis filmes depois, cinco realizadores depois, mas o mesmo Tom Cruise de sempre. Quero mais, espero que igual ou melhor.

Classificação final: 4,5 estrelas em 5.

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