segunda-feira, 31 de março de 2014

Crítica: Philomena (2013)


Eu sabia que eu certamente gostaria deste filme, mas eu tinha uma idéia diferente do que seria. Eu não esperava uma história tão maravilhosa, doce e comovente.

Este conta a história de Philomena Lee e o jornalista que se interessou em ajudá-la na busca do seu filho perdido. Esta mulher passou por alguns momentos difíceis em sua vida. Ela engravidou, a família dela abandonou-a num convento para as meninas na mesma situação de Philomena. A ideia seria serem punidas por seus pecados. Elas eram escravizadas pelas freiras do convento, e só podiam ver os seus filhos durante uma hora por dia. Posteriormente elas venderiam os seus bebés para as famílias americanas.


As questões católicas abordadas na história são muito controversas e, infelizmente, tudo é muito real. O que pode ser mais sufocante do que manter um segredo doloroso durante 50 anos? O que pode ser mais difícil do que tirar uma criança de sua mãe? O que pode ser mais perturbador do que dizer a alguém que as consequências de seu infortúnio de perder um filho para um desconhecido e nunca ouvir falar mais dele, era seu castigo por terem pecado por ter relações sexuais? Isto é muito triste.


Judi Dench é maravilhosa aqui. Ela traz o humor certo e a emoção certa para a história e seu desempenho é muito verdadeiro. Steven Coogan é muito bom também em um papel muito mais envolvente e sério do que aquilo que ele nos acostumou a ver.

Philomena é uma história simples, mas dolorosa de uma mulher maravilhosa. No final só queremos dar a Philomena Lee um grande abraço!

Maior que a questão religiosa em torno da história este filme tem uma questão muito importante para nos questionar: Será que somos capazes de perdoar? Eu acho que esta é a forte mensagem que o filme quer transmitir.

Classificação final: 4 estrelas em 5.

A verdadeira Philomena Lee com o Jornalista Michael Sixsmith, que a ajudou na sua jornada em busca do seu filho.
  





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