terça-feira, 5 de janeiro de 2021

my (re)view: The Midnight Sky . 2020

 

imagem via universalnews.org

George Clooney volta ao grande ecrã não apenas para estrelar mas também realizar depois de um hiato de três anos. The Midnight Sky é um sci-fi levado a boleia de muitos outros cujo apocalipse aconteceu derivado a alterações climáticas. Estamos em 2049 e o cientista Augustine Lofthouse (Clooney) decidiu ficar sozinho no planeta Terra depois de todos os outros habitantes o terem abandonado. Muito poucos detalhes a cerca do que aconteceu nos são dados e essa é logo uma das minhas primeiras embirrações com o filme. Augustine sabe que uma tripulação espacial está a caminho de casa, não sabendo o que entretanto aconteceu na Terra. Vamos acompanhando em paralelo Augustine e essa mesma tripulação em que o proposito será impedir que os mesmos regressem, abrindo uma possibilidade de humanos habitarem noutros planetas favoraveis, objectivo daquela missão em questão. A nível visual o filme está bastante bem conseguido, as cenas no espaço são ambiciosas e fazem lembrar muito Gravity, inspiração que Clooney pode ter ido buscar ao filme de Alfonso Cuaron em que também entrou. Mas quando falamos de narrativa consegue ser pouco destemido e por vezes até aborrecido. O elenco esforça-se, sentimos a dedicação de Clooney e do resto do elenco nomeadamente Felicity Jones cujo papel se vem a revelar mais significativo e emotivo, mas falta a sensação de realismo talvez pelo facto das pontas soltas serem mais que muitas. Talvez com um argumento mais forte, este poderia ter sido das melhores apostas do ano que passou. Só que não.

Classificação final: 2,5/5 estrelas.

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