quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Crítica: John Wick 2014


Data de Estreia: 13-11-2014

Um Ford Mustang, um cão, Russos e um Americano vingativo. Estes são os principais ingredientes de John Wick, um ex-assassino que se retira da vida do crime depois de ter encontrado o seu grande amor. Depois da morte da sua adorada mulher, devastado pela solidão e luto, recebe um presente encomendado pela sua mulher antes de morrer, um cachorro. Passado um dia da morte da sua morte, três russos invadem a sua casa, matam o cão e roubam o seu carro. Com sede de vingança Wick está preparado para voltar da reforma e deparar-se com gangsters que lhe irão dar muito trabalho.

Keanu Reeves está assim de volta aos filmes de acção, como o durão com que ninguém ser quer meter. Numa performance sólida, ele mostra que aos 50 anos continua a conseguir surpreender num papel bastante duro e impetuoso. No inicio, todo o mistério em volta da personagem resulta bem e Keanu Reeves transmite a escuridão necessária que o personagem precisa, apesar de ser um papel muito mais fisico que emocional.

Uma boa dimânica desde o inicio até ao fim, nunca aborrece e surpreende com cenas de acção absolutamente energéticas, com coreografias de luta muito bem executadas de ficar de boca aberta. Um tipo edição interessante e uma boa cinematografia, torna-o visualmente apelativo e apesar da sua predictabilidade e quantidade de buracos no enredo, é impossivel não estar entretido ao longo de todo o filme, numa exibição de puro entretenimento.

John Wick tem muito mais estilo do que substância, mas é sem dúvida um dos melhores filmes de acção deste ano.








Classificação final: 3 estrelas em 5.

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