quarta-feira, 22 de junho de 2016

Crítica: À Procura de Dory (Fiding Dory) . 2016


Dory é sem dúvida das personagens mais queridas de todos os fãs da Pixar, não só pela sua irreverencia, mas também pelo facto de Ellen DeGeneres a ter transformado num ser tão destrambelhado, mas adorado ao mesmo tempo. 13 anos se passaram depois do sucesso de À Procura de Nemo e a verdade é que À Procura de Dory se transformou num dos filmes mais esperados dos últimos anos. Co-realizado por Andrew Stanton e Angus MacLane, desta vez a história centra-se no passado de Dory e nas poucas memórias da sua infância que nos aquecem com grande nostalgia o coração.

Um ano depois dos eventos passado em À Procura de Nemo, Dory (Ellen DeGeneres) vive agora alegremente com Marlin (Albert Brooks) e Nemo (Hayden Rolence). De repente, começa a ter flashbacks do seu passado, revivendo acontecimentos da sua infância com os seus pais (Eugene Levy e Diane Keaton), vivendo sensações e estranhamente se identificando com coisas que sem saber porquê lhe dizem algo que não consegue explicar. Dory é bem conhecida pelos seus ataques de inquietação, mas continua adoravelmente optimista e decide seguir o seu instinto. Está decidida a partir para uma nova aventura, atravessando o oceano, com o desejo de descobrir o que realmente lhe aconteceu até então. Ao longo desta sua jornada, as memórias vão sendo mais recorrentes, acabando por leva-la até um instituto marinho na Califórnia, onde Dory faz amigos e reencontra outros que devido à sua falta de memória não lembrava conhecer.

Apesar de seguir a mesma estrutura do primeiro filme, o espírito de aventura e a boa vontade em transmitir um leque de mensagens positivas sobre a amizade, os valores familiares e a perseverança de acreditar nos nossos sonhos, sempre com um tom humorístico elevado, continua presente, bem equilibrado com toda a parte emocional. Novos personagens são introduzidos na história e dão frescura suficiente a esta nova aventura, nunca esquecendo e destacando o que de mais relevante aconteceu no primeiro filme, acabando alguns desses destaques por ser peças chaves no desenvolvimento deste novo segmento. Mesmo não conseguindo suscitar a surpresa do primeiro filme, À Procura de Dory tem tudo o que é preciso para se destacar, com a mais valia de possuir um casting de vozes perfeito e conseguir ser mais uma vez visualmente cativante, mantendo um nível de animação extremamente elevado, levando nos literalmente às profundezas do oceano.

Como é comum dizer, o primeiro é sempre o primeiro, mas esta sequela consegue trazer de volta toda a magia, relembrando-nos aquilo que nos fez apaixonar por estes personagens marinhos, bem divertidos e aventureiros. É impossível ficar indiferente aos seus encantos.

Classificação final: 4 estrelas em 5.
Data de Estreia: 23.06.2016

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