Hollywood precisa de Edgar Wright. Depois de cultivar durante vinte anos a ideia de fazer um filme sobre perseguições de carros sincronizadas musicalmente, nasceu este inspirado e energético baby. Independentemente do género, dá gosto ver um filme onde todos os elementos vivem em perfeita harmonia. Aqui as palavras e as acções ganham muito mais estilo ao som-de-um-bom-som, capaz de transformar as imagens em música para os nossos ouvidos. Divertido, repleto de acção e acima de tudo diferente, Baby Driver entra nos pelos olhos e pelos ouvidos adentro.

Baby (
Ansel Elgort) é um jovem muito especial. Recatado e de poucas palavras, tem altas competências a nível da condução, que trabalha para Doc (
Kevin Spacey) um grande criminoso da cidade de Atlanta, que requisita os seus serviços para o ajudar na fuga de múltiplos assaltos dos vários grupos de
gangs com os quais faz parcerias. Mas logo percebemos que Baby destoa completamente dos requisitos do frio mundo do crime e não vê a hora de poder deixar este trabalho, ao qual se vê obrigado a comparecer até saldar a divida que tem para com Doc. A grande particularidade do seu trabalho, é o facto de não ser capaz de conduzir sem música. Prestes a participar no último assalto, Baby apaixona-se por Debbie (
Lily James) e percebe que têm mesmo que tomar outro rumo na vida.