terça-feira, 21 de abril de 2015

Crítica: O Coro (Boychoir) 2014


O Coro é um drama sobre o amadurecimento e aceitação de um jovem problemático de onze anos, com um talento muito especial para a música. Stet (Garrett Wareing) vive com a mãe alcoólica numa cidade do Texas, com o pai ausente pois é fruto de uma breve relação, o que o leva a ter uma atitude de constante de agressividade perante a situação de vida que têm. Depois da trágica morte da sua mãe, através da ajuda de uma das professoras da escola que frequenta, Stet vai para a uma das mais conceituadas escolas de música do país, a National Boychoir School.

O que é suposto ser uma história inspiradora e tocante acaba por aos poucos se ir revelando cada vez mais previsível, não existindo os ingredientes suficientes para causar grande impacto no espectador. O jovem actor Garrett Wareing não se sai mal neste seu primeiro trabalho, mas no geral, as performances ainda muito cruas dos jovens actores do filme, não marcam a diferença, todos apresentando características que já vimos em outros personagens de filmes do género. O papel de Dustin Hoffman é importante, mas para além do facto de não lhe ser dado muito tempo de ecrã, ele segue todo o padrão típico do retraído e aparentemente professor mauzão mas que no fundo tem bom coração - mais uma vez, nada de novo. Kathy Bates e Eddie Izzard contam com papeis secundários onde infelizmente não lhes é dado muito para trabalhar. 

Afinal de contas este também é um filme sobre música e no final esse revela-se o melhor aspecto do filme, com a adição das magnificas vozes das crianças que são absolutamente divinais. A sua predictabilidade e a incapacidade de fugir a todos os clichés habituais de drama "de domingo à tarde" fazem com que não marque a diferença e apenas se junte a uma lista interminável de filmes semelhantes. É pena que tudo não esteja no mesmo tom. Bom de se ouvir, mas não tão surpreendente de se ver.

Classificação final: 2,5 estrelas em 5.
Data de Estreia: 23-04-2015

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