quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Crítica: A Viagem de Arlo (The Good Dinosaur) . 2015


E se há 65 milhões de anos atrás, o grande asteróide responsável pela extinção dos dinossauros, afinal, não tivesse atingido o planeta Terra? É essa opção que a Disney/Pixar explora em A Viagem de Arlo.

No filme, seguimos a história de um apatossauro chamado Arlo (voz do jovem actor Raymond Ochoa), que vive com os seus pais e os seus dois irmãos num vale. Todos estão encarregues de cuidar da quinta onde vivem, e é lá que cultivam e criam alimento para o seu sustento. Arlo é o mais frágil dos três irmãos e a sua constante insegurança faz com que não consiga cumprir os seus principais deveres e objectivos. Num trágico dia, levado pela corrente de um rio, Arlo perde-se da família, mas será com a ajuda de um jovem humano chamado Spot, que irá encontrar o caminho de regresso a casa e não só. Esta é jornada do adorável dinossauro que irá aprender a superar os seus medos e a acreditar mais em si próprio.


Com o enorme sucesso de Inside Out há alguns meses atrás, a fasquia Pixar estava demasiado elevada - não que não sejam capazes de voltar a fazer obras originais - pois o curto espaço de lançamento entre os dois, acaba sem dúvida por prejudicar este. A história não é das mais originais, e os clichés são recorrentes, mas a mensagem de valores familiares e de amizade é o objectivo a transmitir, algo que é feito com muita emotividade e ao mesmo tempo diversão. Visualmente é muito bem conseguido - ou não fosse algo já habitual por parte da Pixar - com belíssimas paisagem que parecem bem reais e não animadas.

A Viagem de Arlo pode estar longe de ser algo memorável, mas certamente todos irão adorar vê-lo de qualquer maneira, principalmente os mais pequenotes.

Classificação final: 3,5 estrelas em 5.
Data de Estreia: 26-11-201

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