domingo, 6 de setembro de 2015

Crítica: Welcome to Me . 2014


Kristen Wiig é uma das actrizes de comédia que mais gosto ver trabalhar hoje em dia, com a particularidade de saber escolher na sua maioria os filmes em que entra e não ter medo dos indies que por vezes se revelam mais sólidos do que filmes de grande orçamento.

Alice (Kristen Wiig) sofre de Transtorno de Personalidade Limítrofe - Borderline como é mais conhecida a doença, um transtorno mental que torna o doente emocionalmente instável, sofrendo variações de intensidade emocional muito facilmente o que se reflecte nos seus comportamentos diários e relacionamento com os outros - e acabou e ganhar a lotaria. Ela é obcecada com o mundo da televisão e com tanto dinheiro no bolso viu a oportunidade de pagar a um estúdio de tv, para ter o seu próprio talk show intitulado "Welcome to Me". Alice está a viver o seu sonho, considera-se a nova Oprah Winfrey, mas o facto de parado de tomar a medicação não irá ajuda-la nas decisões que toma e atitudes que pratica.

Tentando explorar a doença mental Welcome to Me entra demasiadamente no campo do ridículo. Momentos de seriedade e consciência sobre a doença, não conseguem suceder no seu todo quando, opta por situações um pouco nonsense. É óbvio que a sátira aos media e àquilo que é feito hoje em dia em reality shows, é algo que está presente, mas a mistura entre esta e a exploração daquilo que é uma doença mental não é equilibrada. É feita uma análise pouco profunda da personagem principal, não por culpa de Wiig que se sai muito bem no papel, mas por falta de material para explorar. A sua inconsistência não o deixam ser bem sucedido.

Classificação final: 2 estrelas em 5.

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