Esta semana com a chegada de Alien: Covenant, de Ridley Scott, faço uma retrospectiva apenas pelos primórdios filmes Alien (ficando a faltar ainda outra sequela Alien: Ressurection de 1997 realizado por Jean-Pierre Jeunet e a prequel Prometheus de 2012 que trouxe de volta Ridley Scott ao universo Alien), a franquia que deu a conhecer ao mundo a destemida Tenente Ellen Ripley e os temíveis Alien ou se preferiram Xenomorph.
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ALIEN (1979)
Há 38 anos atrás, Ridley Scott apresentava ao mundo a saga que o tornaria num dos realizadores mais consagrados da sua era. Alien, serve ainda hoje de referência para muito do que é feito dentro do género do sci-fi e do terror, marcando gerações e desencadeando interessantes teorias e mistérios ao longo destes anos. Sigourney Weaver surpreendia todos, saltando para as luzes da ribalta em Hollywood, com a corajosa Ellen Rippley, representando uma das personagens femininas mais badass de sempre, colocando numa posição de heroína e figura importante que fortalecia o papel da mulher perante mentalidades mais conservadoras. Perante um retrato do desconhecido, Alien mergulhava nas profundezas do universo criando uma atmosfera crescente em suspense e claustrofobia, capaz de inquietar a cada revelação chegando ao climax perfeito, a um ritmo perfeito.

Abordo da nave Nostromo, já de regresso ao planeta Terra, estão sete tripulantes em hibernação espacial. Quando é detectado um misterioso sinal transmitido de um planetóide a tripulação acorda, investiga a situação e dá de caras com uma atmosfera inusitada, onde uma nave alienígena com uma enorme carcaça no seu interior, parecendo ter explodido, contém dentro do seu peito vários ovos, um dos quais lança uma criatura para o rosto de um dos membros da equipa. A tensão entre membros da equipa vai aumentando, existindo confrontos entre todos perante a inesperada situação.
Alien é um dos mais assustadores filmes de sempre, permanecendo na mente dos que o vêem. Simples e efectivo. Por mais que o queiram imitar, nada bate a construção perfeita desta original pérola não só do sci-fi, mas também do horror.