sexta-feira, 25 de abril de 2014

Crítica: Noah (2014)


Noah de Darren Aronofsky (Cisne Negro, Requiem for a Dream) era um dos meus filmes mais esperados para este ano e que história melhor para fazer do que uma que todas as pessoas do mundo conhecem. O problema deste filme é que promete muito mais que aquilo que é capaz de nos dar e acaba por não funcionar tão bem como eu pensaria que funcionaria e infelizmente, esta é a minha primeira grande decepção do ano.

Noé foi escolhido por Deus para salvar a Criação do grande Diluvio. Noé teve que construir uma arca e colocar dois animais de cada espécie para posteriormente serem capazes de procriar. Deus queria punir a humanidade e começar tudo de novo na Terra. Esta história é contada a muitos de nós bem cedo, mas alguns dos elementos não parecem familiares, parecem ser até um pouco estranhos levando em conta aquilo que nos é contado desde sempre. Algumas coisas foram acrescentadas à história para transformar o filme em algo mais dramático.

As performances são boas. As duas que gostaria de mencionar em particular, são a de Russel Crowe, que fez um trabalho incrível retratando Noé e Emma Watson, que foi surpreendente no seu papel. Ela conseguiu ser emocional e realmente comovente.

O filme tem os seus altos e baixos e a principal razão pela qual acho que em certa  parte não funciona tão bem é por causa do seu ritmo. Às vezes é muito apressado, quando há razões para ser mais detalhado e profundo. Outras vezes muito lento, dando importância a momentos que não são tão importantes assim. 

Eu consigo entender todas as mensagens e intenções que Darren Aronofsky nos quer transmitir, mas penso que ele quase arruinou o que poderia ter sido um filme absolutamente incrível.

Apesar de todas as falhas acho que este é definitivamente um filme para ver no cinema, pois pode ser melhor  apreciado dessa forma.

No geral, Noah tem os seus momentos de glória, mas esses momentos não foram capazes de salvar todo o filme.




Classificação final: 3 estrelas em  5.

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